Era uma vez um menino chamado Jack que
estava em casa a ver televisão como forma de passar o tempo até ir para casa
dos avós.
Os seus avós viviam numa pequena aldeia
rodeada de montanhas e riachos a que ele não achava muita graça, mas ainda
assim teria que ir, pois já há algum tempo que os seus pais não os visitavam.
Finalmente estavam todos dentro do
automóvel e a viagem começou. Havia pouco trânsito e rapidamente chegaram ao
destino. Não foram os primeiros a chegar, a casa estava repleta de tios e
primos, por isso a estadia prometia. Era muito agradável rever todos.
No dia seguinte acordou bastante cedo
por causa da cantoria dos galos. Decidiu então ir dar uma volta quando
encontrou o avô que lhe perguntou:
-Queres ir conhecer o meu lugar
preferido?
-Claro que sim avô. Onde vamos avô?
-Tem calma rapaz! Quero fazer-te uma
surpresa meu filho.
-Está bem avô.
-Jack alguma vez pescaste?
-Não, avô, nunca pesquei.
Continuaram a andar durante algum tempo,
quando de repente se encontraram num sítio lindíssimo rodeado de árvores, água
e passarinhos. Jack ficou encantado. Embora, habitualmente não desse grande
importância à paisagem, aquele local tinha qualquer coisa de especial.
Começaram a pescar e as horas foram
passando sem darem conta. Quando começou a anoitecer regressaram a casa onde
toda a família já se encontrava reunida. Havia grande agitação por todo o lado.
Na cozinha preparava-se a ceia de Natal, os primos corriam pela casa. Enfim, o
barulho era muito, e apesar da confusão todos estavam muito divertidos. Todos?
Quase todos!
A avó é que estava furiosa porque avô e
neto tinham desaparecido o dia inteiro sem avisar ninguém.
Sempre bem disposto o avô disse à avó:
-Querida não te aborreças. Hoje já
recebi o meu presente de Natal –a companhia do meu neto!
Ao ouvir isto Jack ficou tão feliz que
abraçou o avô, pois para ele também tinha sido um grande presente, partilhar
aqueles momentos com o avô e aprender a conhecê-lo melhor.
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